Rhode, Hailey Bieber e o poder das marcas criadas por creators.
- anderson0424
- 30 de mai.
- 2 min de leitura

A Rhode, marca de skincare criada por Hailey Bieber em 2022, foi recentemente adquirida pela gigante Estée Lauder, uma movimentação que reforça uma nova dinâmica do mercado: a ascensão das creator brands.
Em apenas dois anos, a Rhode conquistou espaço em um setor altamente competitivo, com produtos esgotando em minutos e um posicionamento claro: minimalismo, estética clean e credibilidade pessoal. Sua fundadora não é apenas o rosto da marca - ela é o canal, a comunidade e o conteúdo.
Marcas criadas por pessoas, não por departamentos
O caso da Rhode não é isolado. Fenty Beauty (Rihanna), Rare Beauty (Selena Gomez), SKKN by Kim (Kim Kardashian) e Honest (Jessica Alba) são exemplos de marcas fundadas por criadores que romperam o modelo tradicional e escalaram com velocidade.
Essas marcas nascem com audiência, relevância cultural e conexão emocional. Elas não pedem espaço - ocupam. Elas não constroem awareness com publicidade, constroem com intimidade. E isso muda o jogo.
A internet democratizou o acesso à construção de marcas
Antes, lançar uma marca global era um processo caro, longo e restrito a quem tinha capital e estrutura. Hoje, creators com narrativas fortes e posicionamento claro constroem negócios bilionários a partir de seus quartos.
A internet tirou o monopólio da atenção das grandes corporações. Plataformas como Instagram, TikTok e YouTube não apenas promovem produtos, elas moldam desejo, comportamento e consumo.
A Rhode mostra que hoje não é preciso ter 20 anos de mercado para ser adquirida por uma gigante. É preciso ter comunidade, clareza e consistência.
A fila como experiência: escassez que gera pertencimento
Um dos elementos mais inteligentes da estratégia da Rhode foi transformar as filas presenciais em parte da experiência de marca. Em vez de tentarem evitá-las, a marca as abraçou: filas em frente a lojas e pop-ups viraram eventos em si, com cenografia, ativações de conteúdo e interação direta com a comunidade.
Estar na fila virou símbolo de pertencimento e desejo. Consumidores tiravam fotos, produziam conteúdo espontâneo e se conectavam com outros fãs da marca. A espera deixava de ser um obstáculo e se tornava parte da jornada emocional. O produto já começava a ser vivido antes mesmo de ser comprado.
Essa tática reforça o que as creator brands entendem melhor do que ninguém: vender não é só transação. É construção de valor, experiência e emoção.
O que as empresas podem aprender com a nova lógica do mercado
Marcas precisam de rosto. Pessoas se conectam com pessoas, não com logotipos.
Posicionamento não é uma etapa: é o início. A Rhode nasceu com proposta, tom de voz e estética definidos.
Comunidade é ativo. A base fiel que defende e consome com orgulho é o novo CAC.
A jornada começa antes da compra. Criar experiências memoráveis desde a pré-venda é diferencial competitivo.
Conclusão
A aquisição da Rhode mostra que o mercado está atento ao valor de marcas que nascem com propósito e conexão real com seu público. Creator brands não são uma exceção, são um novo caminho.
Na Nacon, ajudamos marcas a construírem narrativas que conectam, posicionamentos que escalam e estratégias que colocam as pessoas no centro. Porque antes de vender, é preciso pertencer.
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Referências




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